terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fe em cada um de nós e a Deus acima de tudo

As pessoas tendem a viver em grupos similares, raras são as exceções, depois da vida escolar. Mesmo quando já são profissionais, e ainda, até mesmo no tempo de estudantes, grupos vão se formando com tendência ao social e cultural balanceado.
Percebe-se claramanete que a formação destes grupos são plenamente aceitados ou visto pela sociedade como normal. E até certo ponto existe uma explicação para isso, que são interesses comuns, ideiais e uma infinidade fatores que explicariam tais atitudes.
Porém, atualmente venho questionando onde se encaixa em tudo isto, a cristandade, a fé, o nosso Deus.
Ser solidário é dever de todos nós em todas as circunstâncias, mas percebo uma solidariedade egoísta entre as pessoas. A solidariedade com o próximo, não deve estar no mais próximo de você, mas ao próximo que Jesus falou, não importa quem, simplesmente seja.
Tudo que pensamos é fácil, mas tornar real ações e fatos que tornem este mundo melhor, é necessário que muitas barreiras sejam quebradas, e depende de uma série de fatores e acima de tudo, depende de cada um de nós, um esforço contínuo, um exercício real e diário de boas ações, de mudança do modo de enchergar, uma mudança drástica de atitudes cristãs principalmente.

Esta mudança só acontecerá se as famílias mudarem e ensinarem aos filhos, com exemplos principalmente, que independentemente do meio ou dos grupos que vierem a conviver, o real significado da fé.
A fé no humano em toda sua complexidade. Estamos perdendo a fé, não num santo, ou a uma religião, mas a fé a vida, uma fé mais afetiva, com consciência.
Observando os laços familiares percebe-se alguma coisa trincada, fechada entre pais e filhos, tão somente. E talvez aqui, nesta ruptura, possa estar um pouco de nossos erros.
Com o passar dos anos passou-se a ser considerado que familia é formada por um homem, uma mulher e os filhos que dali nascerem. Mas não pode ser assim. Esta é somente uma nova família que veio integrar a uma família ja existente. E a adaptação e a aceitação de novos membros a estas famílias é um exercício cristão, um exercício de fé.
Quantas avós ajudam a criar os netos, quantos cunhados já não lhe estendeu a mão, quantas sogra(o)(s) ja te ajudou e assim sucessivamente. Este é o lado da fé nas famílias que deve ser em toda sua dimensão trabalhado. Porém rir das piadas é sempre mais fácil, so que esquecem que seus filhos aprendem a rir do sério tambem, e um dia seremos sogro(a), avós....a roda da vida. A perfeição de Deus.
Percebe-se tudo isso claramente nas dificuldades, na doença, e a diferença entre quem tem fé e quem não a tem, é vista até nos resultados de uma recuperação, ouso dizer inclusive que pode ser a diferença entre a vida e a morte. Neste momentos é muito fácil ver alem da materialidade. Mas deveríamos ver em todos os momentos de nossas vidas, principalmente nos bons.
As famílias, como um todo, que advém de um casamento e ele não foi criado pelo homem, ele é um grande e maravilhoso projeto criado por Deus e assim deveria ser visto por todos aqueles que se propoem a vivê-lo, deveria urgentemente rever conceitos e atitudes.
A modernidade, a evolução, as facilidades que tudo isto nos oferece é fruto da nossa inteligência, então porque não usarmos esta inteligência para o lado humano tambem.
A equalização entre humano e máquinas nos dias de hoje só será possível se o humano que existe dentro de cada um de nós, for capaz de entender que dentro de cada ser bate um coração, com sentimentos e angustias e que um sorriso ou uma lágrima sempre dependerá do humano e não da máquina.
A internete globalizou, ninguém mais se imagina sem ela. Mas o embate Família/Internete precisaria de um capítulo a parte!

2 comentários:

  1. Show de bola, tia Edith! Não estamos sendo suficientemente inteligentes para lidarmos com tudo que a inteligência humana pôde proporcionar.

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  2. Ual mãe! Esse seu ultimo parágrafo fechou com chave de ouro! Te amo!

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