quarta-feira, 15 de abril de 2015

Força_Fraqueza_Força

Tenho escrito muito ultimamente, nada publicável, ou que tenha vontade de tornar público.
Às vezes nossos pensamentos entram num curto circuito e a luta entre emocão e razão leva algum tempo para entrar em acordo.
Dizem que nossas emoções estão ligadas a algum órgão do corpo... 

(http://greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/1400-a-que-emocao-cada-orgao-corresponde) 

portanto e com toda certeza devo estar entrando num colapso total. 
Então o que fazer se já estou ciente disto. Bem resolvi ser fraca, ou deixar as lagrimas rolarem e rir muito quando quiser rir. Resumindo "esquecer os outros" e entrar naquela fase de não estar nem ai.

Como colocar em prática. Não há receita. É tentar. Cada ser humano é único. É me redescobrir. 

O que já tenho certeza: não quero de forma alguma conviver ou me relacionar com as eternas mães em sofrimento contínuo que pararam no tempo. Que não percebem que este sofrimento é eterno e que temos que conviver com ele. 
Cada vez que me proponho a ajudar, dialogar, participar de grupos, acabo por sentir terrivelmente triste. Nossos filhos não querem isto, tenho certeza.
Vamos pensar: quando a gente for vamos querer que nossos filhos parem, chorem e lamentem para sempre?  Acho que não.

Vamos guardar as boas recordações, os sorrisos. Vamos rezar, conversar quando quiser mas sem lamentações. Vamos reagir. A dor não passa. Vamos lembrar sempre. Mas vamos tentar suavizar tudo isto. Vamos fazer algo importante. Trabalho voluntario. Ler um livro de superação e não de dor. A palavra de ordem agora que estou tentando é SUPERAÇÃO.

Minha mãe que também é minha vida nos deu um sustinho e eu pensei e agora? Ela é meu suporte. Mas se eu desmoronar, creio eu que posso ser parte do suporte de minhas filhas, é uma piramide, um jogo de dominó. Desaba tudo.

Acho que assim é o universo, desmata, gasta água sem responsabilidade, tem filhos sem responsabilidade, o desrespeito da família... Existe um preço a pagar por isso, tenha certeza.

Outro dia li que o cansaço e fraqueza pode estar ligado até a  alterações no Campo Eletromagnético...vai saber.

Observemos nossa família, antepassados... Podemos constatar que os padrões emocionais são similares. Nossos valores, nossas irresponsabilidades... enfim toda forma de padrão estabelecida vai se repetindo. Em muitos casos mudou a forma de vestir, as chances de crescerem intelectualmente, de se formarem e etc., mas la dentro de casa, pouca coisa mudou. Pode observar.

É o circulo da vida.

Portanto quero ser mais livre, importar menos com o que o outro pense, e sim urgentemente fazer alguma coisa em prol do outro. Quero poder escolher. Quero ser feliz. Enfim quero da melhor forma possível conviver com a dor, ser amiga dela, respeita-la mas nada de lamentações. 

Sou mãe de três preciosidades e vou ser para sempre.
Sou mãe de três preciosidades e vou ser para sempre.

E voce que não concorda, vou respeitar, mas não vamos partilhar, dividir. Quero somar. Se quiser me ajudar ou nos ajudar, estou disposta. Do contrário, é melhor comecar lendo o mais simples dos conceitos de depressão que já li:

http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1177:a-pessoa-depressiva&catid=28:outros-artigos&Itemid=285

E para sair um pouco do luto leia um livro atual que to amando: Uma vida sem limites de Nick Vujicic

Vejam tambem este vídeo:
http://www.50emais.com.br/saude/medica-a-morte-e-um-dia-que-vale-a-pena-viver/


E se eu cair, seu eu chorar, não me ajude a chorar. Me pague um sorvete. 




4 comentários:

  1. A gente acostuma com a dor mas não passa,a saudade e imensa as vezes sufoca as vezes me pergunto será que vou conseguir ficar sem pensar porque Deus a levou.afffff.amem

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  2. A gente acostuma com a dor mas não passa,a saudade e imensa as vezes sufoca as vezes me pergunto será que vou conseguir ficar sem pensar porque Deus a levou.afffff.amem

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  3. Acho que não acostumamos mas não há como não conviver com ela.

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  4. Hoje lendo tudo isto imagino que a vida sempre nos leva de mais presiso pois só assim aprendemos o valor das pessoas que estão por perto.eu fatima sou muito apegada a família, as vezes me preco para não ser muito pegajosa.mas não acostume com a morte. Sofro.muito.

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