sábado, 24 de maio de 2025

Céu Aberto

 






 A intenção  transcende o visual,  o mundo natural, neste momento serve como um catalisador para meus pensamentos,  diria, quase  universais.

A natureza, com sua vastidão e sua intrínseca beleza, é uma fonte inesgotável de inspiração para eles, retornando-me a  liberdade e a paz, iluminando  verdades profundas quase esquecidas.

É quase uma  Sinfonia Visual, desconstruindo Imagens ... a ressonância emocional.

O que esta enraizado em nós, nesse olhar ao céu, deixa tudo mais claro, até poético.

Com os pés na terra ou voltado ao infinito, num cenário ora verde, ora azul, é um retorno à simplicidade e à autenticidade, à clareza, à esperança, iluminando o iniciar, o fim ou o recomeço.

Despimo-nos de camadas sociais e abraçamos a vulnerabilidade, rejeitando a artificialidade e nos  ligamos diretamente a um ponto sem  barreiras.

Esse enraizamento físico nos  permite um descarregamento mental e espiritual, promovendo uma profunda sensação de paz e liberdade das restrições e pressões que  a vida nos impõe.

Como as árvores que nos fornece essa sensação  de abrigo e proteção, no entanto o feixe de luz que consegue transpor nos permite ver com clareza e revelação.

E a paz interior vai se aconchegando,  deixando a alma mais leve. E as possibilidades ilimitadas e os movimentos irrestritos. É o abraço  da Luz e da vida.  E tudo isso dependendo do potencial de cada um para se reinventar.

As árvores coexistem harmoniosamente, mas dependem do solo, da umidade e da luz, umas crescem mais ou menos.  Como nós. Catalisadores e Transformadores, enfatizando a interconexão inerente dos elementos naturais, a busca pela paz interior e a realização da verdadeira libertação.

 Deste momento nasceu um poema  à Paz e à Liberdade.

...

Pés descalços na terra, alma leve a voar,

Sob o azul sem fim, vastidão que me chama.

O sol, em raios, quebra o verde véu,

Um brilho que acende a paz no meu céu.

Aqui, onde o corpo se funde ao chão,

Nasce a liberdade em cada respiração.

 No verde tapete, o horizonte se estende,

Sem muros, sem grades, só o ar que me prende.

Velhas árvores, pilares de paz,

Suas sombras dançam, contando verdades.

Elas guardam segredos de um tempo sem pressa,

Onde a vida pulsa, sem dor, sem promessa.

 Entre troncos que se erguem, a vida em união,

Cada folha um murmúrio, cada galho uma canção.

Um campo aberto, convite ao andar,

A mente liberta, sem rumo a traçar.

A clareza do dia, um dom a acolher,

A paz que se encontra no simples viver.

 O vento sussurra histórias antigas,

De almas que buscam, de dores e intrigas.

Mas aqui, neste refúgio, só há um sentir:

A calma que abraça, o poder de existir.

A liberdade não é ausência, é ser,

A paz é o eco do meu próprio ser.

Então, que o sol me guie, que a terra me enraíze,

Que o azul me inspire, que a alma se realize.

Pois neste jardim, onde o tempo se apaga,

A paz e a liberdade são a eterna saga.

 

*Só lembrando: Deus nos fornece todos estes elementos todos os dias*

 

Inspirado no momento, sem esquecer também,  outros que se inspiraram clamando pela paz, como  no poema abaixo:

 

Ode à Paz

Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,

Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exatidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História, deixa passar a Vida!

Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"

 

 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Analogias de transformações do tempo e a Inteligência Artificial

 

O mundo já passou por várias transformações em todas as áreas conhecidas e assim continuará.

O Brasil vivenciou, especialmente no período colonial e imperial, acontecimentos importantes:

 - A introdução da cana-de-açúcar e a escravidão: transformação em  processos de trabalho e da sociedade econômica e geográfica do Brasil Colonial.

- A exploração do ouro e diamantes:  a descoberta e exploração de metais preciosos no século XVIII impulsionaram um fluxo migratório intenso, reconfiguraram o mapa do Brasil e geraram um novo ciclo econômico.

- A expansão da cultura do café: No século XIX, o café se tornou o motor da economia brasileira, impulsionando a modernização em algumas regiões (ferrovias, urbanização) e atraindo imigrantes.

Estes exemplos aqui atraíram novas oportunidades, novas perspectivas de mercado e etc, e os que não aderiram ao novo nicho de mercado, arrependeram.

. . .

Em termos de tecnologia, podemos encontrar algumas analogias interessantes para a ascensão da Inteligência Artificial:

- A popularização da internet: Assim como a IA está transformando a forma como acessamos informação, trabalhamos e nos comunicamos, a popularização da internet nos anos 90 e 2000 revolucionou a sociedade. A internet abriu um novo mundo de possibilidades, interconectando pessoas e informações de maneiras inéditas. A IA, de forma similar, está abrindo novas fronteiras em diversas áreas, desde a medicina até o entretenimento. Ambas as tecnologias exigiram e continuam exigindo adaptação em todos os níveis da sociedade.

- A invenção e disseminação do computador pessoal (PC): O PC democratizou o acesso à computação, antes restrito a grandes organizações. Trouxe novas ferramentas para o trabalho, estudo e lazer. A IA, de certa forma, está democratizando o acesso a capacidades cognitivas avançadas, antes exclusivas de especialistas ou mesmo da mente humana. Ferramentas de IA estão se tornando cada vez mais acessíveis e fáceis de usar, empoderando indivíduos e pequenas empresas.

- A revolução dos smartphones: Os smartphones convergiram diversas tecnologias em um único dispositivo, transformando a comunicação, o acesso à informação, o entretenimento e até mesmo a forma como interagimos com o mundo físico (navegação, pagamentos, etc.). A IA tem um potencial semelhante de se integrar em diversas plataformas e dispositivos, tornando-se uma camada inteligente que potencializa outras tecnologias e serviços.

 Em todos esses casos, vemos uma tecnologia que inicialmente pode parecer nichada ou complexa, mas que gradualmente se torna mais acessível, poderosa e integrada ao nosso dia a dia, gerando transformações profundas na sociedade. A IA parece seguir uma trajetória semelhante, com um potencial ainda maior de impacto pela sua capacidade de aprender e se adaptar.

A roda e o arco e flecha são exemplos de inovações fundamentais que transformaram a existência humana em níveis primordiais. A roda facilitou o transporte e a produção, enquanto o arco e flecha revolucionaram a caça e a guerra. Essas invenções, em suas épocas, também podem ter enfrentado alguma resistência inicial por parte de pessoas acostumadas às formas de vida anteriores.

É fascinante observar como a história se repete em certos aspectos. A resistência à IA e, em menor grau hoje, à internet, ecoa a hesitação que novas tecnologias frequentemente encontram. A internet,  se tornou a espinha dorsal da nossa era digital, impulsionando a própria evolução da IA e inúmeras outras tecnologias. Sem a conectividade e o fluxo de informações proporcionados pela internet, o cenário tecnológico atual seria inimaginável.

A IA, de certa forma, assim como tudo que de novo  nos  foi apresentado, também está atraindo investimentos, criando novas oportunidades e gerando um "novo fluxo" de ideias e tecnologias. E os que não se atualizarem, se arrependerão.

Acredito que a resistência “ao novo” muitas vezes surge do medo do desconhecido, da preocupação com a mudança e, em alguns casos, da falta de compreensão do potencial e das implicações da nova tecnologia. Superar essa resistência geralmente envolve educação, demonstração dos benefícios práticos e a gradual integração da tecnologia no cotidiano das pessoas, porém é importante lembrar que a natureza da inteligência artificial como tecnologia disruptiva é única em muitos aspectos, especialmente pela sua capacidade de aprender, automatizar tarefas intelectuais e se integrar em praticamente todos os setores da sociedade de uma maneira que as revoluções anteriores não fizeram.

 

Agora, pense você em outras transformações, e faça uma análise em como pode ser nocivo, profissionalmente,  não se atualizar!


sábado, 10 de maio de 2025

Mães


Olhando para as mães de meus netos:


 Para Kelly e Marina, Flores que Reflorescem.


Em solo de lembranças, onde a saudade reside,

Floresceram vocês, Kelly e Marina, com força que irradia.

O laço de gêmeas, um mistério divino,

Guardou no coração a ausência, um espinho.

A avó, farol de afeto, deixou doce memória,

Mas em seus braços, a vida encontrou nova história.

A dádiva de ser mãe, renasce a cada dia,

Em cada olhar de filho, uma nova alegria.

Kelly, Marina, almas fortes e ternas,

Que em meio à dor, florescem maternas.

E a beleza de serem mães eternamente farão

Em vocês reflorescer o amor que continua, que reverbera,

Que santifica diariamente em cada sorriso, em cada olhar.


Olhando para a minha mamãe

Mamãe


Sempre vi em teu olhar, nosso porto sereno,

seguro

Um farol que guia, em meio a qualquer aceno.

Em uma  terra onde o sol acaricia o chão,  

Onde os rios cantam em voz serena,  

Assim viveu nossa mãe, firme e plena,  

Sem nunca ceder à solidão.  

Casou-se cedo

Aos quarenta anos, a vida lhe testou,  

O amor partiu, ficou a jornada,  

Mas nunca houve quem a visse dobrada,  

Mesmo quando o vento a desafiou.  

No campo, onde o trabalho é duro,  

Ela semeou mais que grão e trigo,  

Plantou amor, foi nosso abrigo.

Cinco filhos, estrelas em seu céu,  

Cada um guiado por sua luz,  

Ela foi abrigo, abraço, cruz.

E continua  sendo 

Raízes fortes, laços, melodia.

Em teu conselho, a sabedoria guardada.

Lutou sem nunca perder o véu.

E hoje, no tempo que nos separa,  

Sinto sua voz na brisa leve,  

Seu amor ainda nos move e ergue.

Por cada cuidado, por cada oração.

Mãe, em nosso peito, eterna gratidão. 



sexta-feira, 4 de abril de 2025

A SOBERBA


Tenho observado nos últimos tempos traços que têm me incomodado muito! E andei pesquisando sobre a soberba, um traço de personalidade complexo demais para o meu entendimento, devido às diversas formas que se apresentam, pois ela ultrapassa a simples arrogância.

Vejo em alguns uma superioridade ilusória em todas as áreas.  Superestimas as próprias conquistas e desvaloriza as alheias. Sobre opiniões é até difícil descrever pois despreza ou ignora, incluindo sentimentos ou vontade do outro. Os próprios interesses e pontos de vista, prevalecem.

Outra característica que me chama a atenção é a necessidade de se sentir  admirado e de ser reconhecido. O difícil aqui é  porque em algum momento todos nós  precisamos  deste reconhecimento.  Qual seria o ponto de equilíbrio?

 O que percebo é que em algumas pessoas isto é contínuo, exacerbado, inclusive se sentido ofendido(a) quando não recebe estas validações. Esta intolerância à crítica costuma deixar a pessoa irritada ou ignorando a fala do outro, simplesmente porque dificilmente admitirá seus erros e falhas.

No entanto, a pessoa não percebe, pelo o que se parece, que tudo isso os leva ao isolamento social, pois se sente incompreendida e injustiçada, o que acaba por se tornar uma cadeia de alimentação ao seu próprio ego. 

É fácil observar, pois acabam prejudicando as relações interpessoais,  impedindo a construção de laços, dominando as conversas, desvalorizando as opiniões alheias e buscando constantemente a atenção. 

E assim acabam impedindo o crescimento pessoal, recusando reconhecer suas limitações

Esta é um traço de personalidade destrutiva, que prejudicam tanto a pessoa soberba quanto aqueles que a cercam. 

Mas aqui também mora uma ausência, a da fraternidade, de um olhar para o próximo com empatia!



sábado, 6 de julho de 2024

Fé na Tormenta

Fé é confiança em algo que não vemos.
Fé é o que nos mantém de pé quando estamos desesperados.
Fé é o que nos faz caminhar quando já não queremos mais.
Fé é algo que não dá pra discutir.
Fé é o que o seu coração te diz.

A fé, a esperança e a caridade ou amor é o que nos torna mais humanos.

Entendemos perfeitamente todo o contexto durante a tormenta. E depois dela? Que fazemos?

O que nos torna mais humanos nos faz errar exatamente por sermos humanos. Não nos parece então que esta ambiguidade pode estar girando conforme nossos interesses? Já tiveram esta sensação?

A velha estória do mal e do bem, do anjo e do demônio, cada um falando a sua mente. Mesmo não querendo ouvir o  mal, ambos estão ali. E é preciso escolher. Muitas vezes em tempo recorde

Como somos pequenos, insignificantes diante de tanta grandiosidade.





 

Nas Asas da Imaginação 

Esta foto encontrei no Pinterest


Nas asas da imaginação, eu me elevo,

Alçando voo sobre oceanos e montanhas,

Como um pássaro curioso, sem limites,

Explorando os recantos secretos da Terra.


Sobrevoando cidades agitadas,

Vejo luzes cintilantes como estrelas urbanas,

Ruas estreitas e praças movimentadas,

Onde histórias se entrelaçam em cada esquina.


Acima das florestas exuberantes,

As copas das árvores dançam ao vento,

E os rios serpenteiam como veias da natureza,

Ligando vales e selvas em um abraço verde.


Nas alturas, acima das nuvens,

Encontro picos nevados e cumes majestosos,

Onde o silêncio é quebrado apenas pelo vento,

E a solidão é preenchida pela grandiosidade.


E quando desço suavemente sobre desertos vastos,

A areia dourada se estende até o horizonte,

E o sol escaldante pinta o cenário com tons quentes,

Enquanto o silêncio sussurra segredos antigos.


Ah, se eu tivesse asas para sobrevoar,

Seria um viajante incansável, um sonhador,

Explorando cada maravilha escondida,

Com os olhos abertos para o mundo inteiro.


Mas, por enquanto, deixo minha mente voar,

E nas asas da poesia, alcanço esses lugares,

Para que todos possam sonhar e se perder,

Em um mundo vasto e cheio de possibilidades.


Edith

 

Reflexoes sobre gerações, religiões e outros que podem  vir à minha memória no decorrer do texto

 

Tenho visto nas redes sociais fotos alegres postadas, do dia dos avós.  Árvores Genealógicas, discussões saudáveis sobre ancestralidade, etc.  Isto me fez voltar ao tempo e a perguntar-me o que mudou?
Filhos nascidos a 60 anos respeitavam mais? Menos? Medo? Respeito? Falhamos como filhos e com nossos filhos?

Não tenho esta resposta, porém sinto que a geração 20 – 40 anos, acabaram por enfrentar desafios significativos.  Cresceram com computadores pessoais, smartphones e acesso à internet, o que pode ter gerado expectativas elevadas sobre  futuro.

 No entanto, muitos de gerações passadas enfrentaram recessões econômicas, demissões em massa e estagnação salarial e  essa desconexão entre expectativa e realidade pode explicar por que alguns destes veem como “fracassados” os mais novos e estes mais novos, muitas vezes  critica os mais velhos também. Parece confuso, porém para se descobrir talvez é preciso esvaziar a mente, porque é  importante lembrar que a culpa não é exclusivamente de nenhuma geração; a economia desempenhou um papel significativo. Além disso, a busca constante por estímulos e a pressão por sucesso podem ter impactado até a  saúde mental. Em resumo, se os mais velhos enfrentaram desafios únicos e não devemos generalizar ou culpá-los por tudo, outras gerações  têm suas próprias lutas e realizações.

Então o que  podemos aprender com as lutas destas diferentes gerações, é que  cada geração enfrenta desafios específicos, como guerras, crises econômicas ou avanços tecnológicos. A capacidade de se adaptar e superar essas dificuldades é fundamental. A geração mais velha pode ensinar a perseverança, enquanto os mais jovens mostram flexibilidade diante das mudanças.

A visualização e o entendimento  são fundamentais à compreensão, mas como fazer estas diferentes gerações conversarem sem discussões e serem mais amáveis...

Bem, como se fala muito em Cuidados Paliativos (a mais nova disciplina obrigatória nos Cursos de Medicina), pode ser que promover a compreensão e a empatia (empatia que leve à Compaixão),  entre diferentes gerações é fundamental para um diálogo saudável.

Se ambas gerações se esforçarem para ouvir com atenção, aliás até mesmo entre as próprias gerações,  evitando interromper e realmente entender o ponto de vista do outro, reconhecendo que cada geração tem experiências e perspectivas diferentes é essencial. Respeitar as opiniões e valores uns dos outros, e aqui em qualquer nível, hierarquia, religioso, politico,  etc, pode dar certo.

 

Talvez se lembrarmos da compaixão, amor e igualdade ensinado pelo  maior  Mestre, que não julgou, que nada perguntou, só acreditou e amou,

-  que sabia que Pedro era impulsivo,

-  que o irmão de Pedro, André, tão discreto, porém considerado o conector,

- Tiago muito tímido,

-  João amado por todos,

- Filipe , pragmático e às vezes Cético,

- Natanael, muito sincero,

- Mateus que cobrava impostos,

-  Tiago, filho de Zebedeu, inoportuno

- Tomé, também cético

- Tadeu – de poucas palavras

- Simão, o Zelote, visto como rebelde

- Judas – o que veio a trair

- Madalena – que não merecia respeito por muitos

- a mulher que sangrava e a filha de Jairo (sem nomes)

- os leprosos....

Ninguém desentenderia, padres, bispos, arcebispos, pastores, Budistas, Xamã (indígenas), Rabino (judaísmo) etc etc, as classes sociais, diferentes gerações... Mas acho que estamos longe destes entendimentos. Exemplos temos muitos, mas não paramos para pensar, para refletir.

Saindo um pouquinho da fé religiosa, e voltando  a mulher mãe, esposa, filha, profissional, porque lembrei do livro “Mulheres que Correm com os Lobos”, (excelente!) escrito por Clarissa Pinkola Estés que explora a natureza selvagem feminina onde argumenta que todas as mulheres possuem uma essência instintiva e selvagem e muitas vezes reprimida pela sociedade, devemos nós reconectarmos  a essa natureza interior, permitindo que nos tornemos mais autênticas e realizadas em nossas vidas,  através de histórias, mitos e análises da nossa psique feminina, e nos convida  a questionar padrões, a acessarem nossa intuição e a abraçarem nossa força interior. O nosso arquétipo, a nossa ancestralidade.

Será que estamos perdendo nossas raízes? Estaremos sem tempo para meditar toda a essência da nossa vida?  

Saudade daquela frase da minha mãe: você vai entender quando for mãe... às vezes ao ver algumas insanidades, creio que minha mãe mudaria esta frase...

 

 

Mas conseguiremos largar os celulares para estas conversas necessárias?